
por Franscisco Sales
A primavera, doce na hora que partiu
O sol no poente suspenso
num adeus de luz a primavera
o céu criando estrelas peregrinas.
Naquela tarde
chegou a tempestade,
rugindo, louca, infinita,
abaixou os astros
e fustigou o mundo.
No dia seguinte
depois da tempestade,
sempre vem a calmaria;
estava tudo despedaçado
pela fúria extravagante.
Agora é dia,
lá fora a chuva cessou,
deixando um verniz no tempo.
E os pássaros, na melodia
dos seus cantos.
O céu amanheceu,
em pranto meditando,
e as nuvens com medo
fugiram, fugiram,
com medo da maldição.
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